Acabei de ter um sonho que confundiu a minha mente. Eu estava dentro de um carro lotado de gente, à noite, saindo de uma viela. Nesse momento, dois rapazes se aproximam do vidro do passageiro, que estava aberto. Um deles se abaixa e pergunta sem contexto nenhum:
- O que motiva vocês? Quais são os seus sonhos?
E a galera dentro do carro começa a rir e a tirar onda com a cara dele. Notei que o rapaz que fez a pergunta ficou triste e constrangido com a reação do pessoal dentro do carro. Ao mesmo tempo que estranhei a situação, fiquei com pena de vê-lo meio que sendo humilhado e assim que o carro deu a volta pra sair da viela, eu já aparecia no sonho, do lado de fora da pick up, em cima da caçamba.
Foi quando eu perguntei se ele tinha redes sociais - na intenção de tentar fazer algum contato depois. Ele me falou que sim e me disse o nome dele: Paulo Vacaceban. Véi! Quando ele falou o sobrenome, eu meio que ri por dentro e pensei, pôôô... Vacaceban? Mas, me segurei e falei que iria procurá-lo e também disse o meu nome pra ele talvez tentar me procurar. O carro tomou distância deles e consegui ouvir os dois felizes e comemorando a minha atitude, como se finalmente tivessem encontrado uma esperança pro Paulo fazer um amigo. Espero que ele me ache no Facebook, porque Vacaceban nem o Google encontrou 🤣🤣😂🤣
Eu me lembro bem da expressão de angústia no rosto dele. Deveria ter seus 20 e poucos anos e parecia estar completamente perdido, desolado e sem amigos. Estava de calça jeans e sem camisa junto a outro rapaz, que parecia ser alguém tentando ajudá-lo a se enturmar com outras pessoas.
Acho que o Vacaceban era nada mais que o meu alter ego pedindo socorro, porque apesar do meu lado antissocial, eu tenho interesse em conhecer a mente das pessoas, o que elas gostam de fazer, o que as destrói por dentro ou o que faz com elas encontrem alguma força pra continuar a vida, mesmo sem entenderem o que está acontecendo.
Hoje, 19 de abril de 2018, esse blog completa 14 anos. De tempos em tempos, algum sinal de vida aparece. Todos os blogs que eu acompanhava ali na barra lateral direita, não existem mais, ou foram abandonados. É um sentimento estranho. Sinto falta desse pessoal. Mas, sigo por aqui. Até o fim. De tempos em tempos. Trocando ideia com o espelho.
Eu e minhas teorias furadas. Vai mais uma. Eu já disse que vale a pena ser do bem. Vi agora alguém dizendo que vale a pena amar. Seguinte... Quando a gente racionaliza se algo vale a pena ou não, significa que estamos calculando, planejando. Ser do bem ou amar, com verdade, não é uma estratégia ou meta. Ser do bem ou amar, é um estado natural, que nasce, desperta, evolui. Se você acha que vale a pena ou não, vai acontecer de toda forma. A não ser que você prive o seu coração e mente de expressar o que sente em suas ações.
Porque é assim. Se um dia eu puder te pedir uma última coisa, faria você nunca desistir da música. Não pra alcançar elogios. Mas, pra se divertir com o que ela tem de melhor. Não precisa de técnica, aliás, evite as técnicas. Muita técnica distancia do coração, fica mecânico, perde a graça. Não se prenda a rótulos, porque eles só te escravizam. O melhor estilo é aquele que te deixa à vontade, livre pra se expressar, sem rótulos... de novo, sem rótulos.
Se um dia você precisar de uma voz camarada pra te confortar ou um abraço grátis e não tiver ninguém pra fazer isso por você, não se desespere... Tome um cappuccino com chantilly.
Se um dia você não souber pra onde ir e sentir um nó na garganta, não se desanime, ainda existe chance... Tome um cappuccino com chantilly.
Se um dia você tiver que começar tudo do zero de novo, e ficar com medo do que vai ser amanhã, não se esqueça... Tome um cappuccino com chantilly.
E se um dia você procurar respostas pra tudo, desista, isso não vai acontecer... Tome um cappuccino com chantilly.
De cara eu não me acostumei com a voz... Starsailor é a banda. Acabei de conhecer e descobri que acabou em 2009. Mas alguma coisa aconteceu nessa música Fidelity. E quando vem o refrão "This is my head... (guitarra: tchan tchan tchan tchan tchan tchan)you're in my world(guitarra: tchan tchan tchan tchan tchan tchan)and there's no one(guitarra: tchan tchan tchan tchan tchan tchan) but you girl (guitarra: tchan tchan tchan tchan tchan tchan). Não teve pra ninguém. Fiquei embriagado, senti aquela tonturazinha gostosa, liguei o som no máximo dentro do fone, e me perdi na música às 03:14 da madrugada de quarta para quinta. Perdi o emprego e também a noção do tempo. Às vezes esqueço que existe dia e noite, às vezes parece a mesma coisa se eu me trancar em um quarto escuro. A vida dá medo tem hora. Mas a gente finge que é forte e faz cara de delegado griladão. Queria não ter que sentir qualquer tipo de angústia e seguir tranquilo. Acontece que a fase de criança passou há muito tempo. Agora aguenta!
Quero fazer minha casa parecer poesia
Quero fazer dela o meu espaço sagrado, minha diversão
Nas paredes vou deixar traços, lembranças ou imaginação
E quem vier me visitar vai se perder em um sonho
Não vai querer sair, nem se esquecer
De que um dia esteve em um lugar tão cheio de vida
E vou querer levar minha casa pra onde eu for
Porque somos inseparáveis, estamos um dentro do outro
Pra além dessa vida, pro resto dessa existência
E onde eu estiver, lá minha casa vai estar
Como música boa que dura pra sempre
E se a vida por desvio me levar ao chão
Posso até cair, mas não me prosto, nem desisto
Porque sempre vai existir algum recomeço
São 3:45 da manhã de domingo pra segunda. O trabalho espera a chegada dos ponteiros e desrespeita a sua inconsequência. Agora acredito que reler o passado traz alguma esperança de um presente melhor, porque o futuro nem sei se existe. Não é fácil existir nesse mundo. Vejo famílias se desentendendo, colegas de trabalho que rompem os bons costumes... E meu filho está crescendo aos poucos, tão inocente, puro e alegre nos seus primeiros contatos com o mundo.
A nossa essência mais nobre vai se perdendo ao longo da infância, porque ganhamos a vida e ela não deve nos ganhar em certas situações, mas sempre ganha. Temos a chance de dizer que escolhemos os nossos passos, e a obrigação de assumir que somos os culpados ou merecedores.
A manhã chega sem dúvida. Começa para uns e acaba para outros. Não sou eu quem escreve essas linhas, é um personagem da minha imaginação. Uma ficção do que acontece lá fora. Na realidade, todos somos o início, o decorrer e a conclusão. Às vezes o filme acaba sem sentido completo, só fica uma deixa. E é assim que vivemos um dia após o outro... devagar e sempre até o fim.
"Todos nós precisamos de algo para nos distrair da complexidade e da realidade. Mais ou menos como pensar de onde veio... ninguém quer pensar na luta que é para tornar-se alguém que fuja do mar de medo, dor, que todos temos que fugir. (...) Temos a responsabilidade de guiar nossos jovens para que eles não terminem se desintegrando. Caindo no esquecimento. Tornando-se insignificantes."
Hoje eu escolhi voltar... escolhi guardar a dor e a saudade numa gaveta. Escolhi não ver essas coisas com os olhos, mesmo tendo essa dor impressa na alma. E tudo na vida é assim, feito de escolhas o tempo inteiro e também de fim e recomeço. A postagem que falava do falecimento da minha mãe não foi deletada, mas guardada. Quero continuar por aqui... acho que depois de 1 ano e 6 meses dessa perda e muito silêncio (interno), ainda tenho muito o que viver e registrar. É tão interessante o quão importante é esse ato: o registro. Resgatar o que um dia foi bom, de alguma forma, mesmo não sendo o mesmo. Sinto falta das filosofias baratas, dos amigos de blogs, da Suzans F., do Igor Cruz, meus maiores companheiros virtuais. É... vamos limpando a poeira, que tem muito trabalho pela frente! Será que vem mais postagem pela frente, pelo menos um oi pra mim mesmo?
Com certeza você já usou ou vai usar algumas destas.
- Visita nova: "Não repara a bagunça, tá?" - Término de relacionamento: "Não fica assim, é porque não era pra ser... pode ter certeza que Deus está reservando a pessoa certa pra você". - Término de relacionamento: "A gente precisa dar tempo ao tempo..." - Demitindo funcionário: "Você é um ótimo colaborador, uma pessoa carismática, esforçada, competente... mas no momento a empresa está passando por algumas mudanças e precisou fazer alguns cortes na folha." = Você está demitido! - Amigo ao receber a notícia da sua demissão: “Levanta a cabeça, bola pra frente rapaz, Deus está reservando coisa melhor pra você.”Crédito: Blog Ivan Ranieri. - Velório: É... ele(a) está em um lugar melhor... descansou. - Puxando papo com estranho na fila do bebedouro: "Tá quente, viu..." - Fugindo do vendedor: Só tô dando uma olhadinha, brigado. - Casal em início de namoro: “Nada é por acaso.” Crédito: Blog Ivan Ranieri. - Respostas curtas para conversas chatas: "É verdade... anhan... é desse jeitim! Você tá certo, concordo". Obs.: O maior indício de que a pessoa não está gostando da conversa é o tipo de resposta curta e sempre concordando com o que você fala, sem dar um opinião mais elabora. Tradução: "Que saco! Alguém me salva!" E o pior é que muita gente não percebe isso quando está falando. - No ponto de ônibus: "Faz tempo que você está esperando?" - Na loja: "À vista tem desconto?" - Filas do banco: "Parece que essa fila não anda". - Apresentando namorada nova: "Nossa, como ela é bonita!" Obs.: Todos(as) são sempre muito bonitos(as) para os parentes na hora da apresentação! - Que tipo de música você gosta?: "Eu sou muito eclética". Tradução: "Não sou muito ligada em música..."
Alô amantes das coisinhas brilhantes, por favor, não se sintam ofendidos. Gostaria de aproveitar a super audiência deste blog (2 ou 3 leitores no máximo) para desabafar. Eu tenho medo de bichinhos e coisinhas brilhantes, mensagenzinhas piscantes, etc. Você que também compartilha do mesmo medo, junte-se à comunidade do orkut: Medo de coisinhas brilhantes. Sejam felizes!
Veja como você mesmo pode fazer em casa. Sabe aquele dia, sol rachando, suor escorrendo pela testa, moleza, etc? Imagine esse cenário depois de uma fejoada. Pronto, estabelecido o ambiente adequado, faça você mesmo, dê e receba um tapinha camarada. Cumpadi Daniel e nozes após um almoço, Junho de 2009. Duas marmotas em: Um tapinha não dói... ajuda a tirar o sono e seguir a vida com "aligria". =)
O casal Carlos Antônio e Samyra Coelho, aqui de Goiânia, tentou fugir da sorte 3 vezes, mas não conseguiu. Eles ganharam um cruzeiro de quatro dias para Búzios com tudo pago, assim, exatamente no meio do centro da cidade. A viagem foi cedida pelo programa Mais Você / CVC. Daí pra esse casal ganhar a mega-sena é um pulo. Bem legal a matéria:
*Caso não visualize este vídeo, acesse diretamente do site: Mais Você
Você já se imaginou lucrando com o seu blog? Parece algo muito distante, mas se formos estudar alguns cases de negócio na net, percebe-se que existe uma forma viável de fazer isso acontecer. Segue abaixo link do primeiro capítulo do livro: Blogs Lucrativos, de Carlos Demétrio: Blogs Lucrativos - Capítulo 1