segunda-feira, junho 23, 2014

A chegada dos ponteiros

Postado por Elisandro Borges

São 3:45 da manhã de domingo pra segunda. O trabalho espera a chegada dos ponteiros e desrespeita a sua inconsequência. Agora acredito que reler o passado traz alguma esperança de um presente melhor, porque o futuro nem sei se existe. Não é fácil existir nesse mundo. Vejo famílias se desentendendo, colegas de trabalho que rompem os bons costumes... E meu filho está crescendo aos poucos, tão inocente, puro e alegre nos seus primeiros contatos com o mundo. A nossa essência mais nobre vai se perdendo ao longo da infância, porque ganhamos a vida e ela não deve nos ganhar em certas situações, mas sempre ganha. Temos a chance de dizer que escolhemos os nossos passos, e a obrigação de assumir que somos os culpados ou merecedores. A manhã chega sem dúvida. Começa para uns e acaba para outros. Não sou eu quem escreve essas linhas, é um personagem da minha imaginação. Uma ficção do que acontece lá fora. Na realidade, todos somos o início, o decorrer e a conclusão. Às vezes o filme acaba sem sentido completo, só fica uma deixa. E é assim que vivemos um dia após o outro... devagar e sempre até o fim.

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2 comentários:

  1. Mari Says:

    Você escreve tão bonito, amor!
    Você deveria escrever mais!
    Beijos, te amo!

  2. Elisandro Borges Says:

    Valeu, minha linda. Beijo, amor. Te amo! =***