sábado, janeiro 27, 2007

Amor de tartaruga

Postado por Elisandro Borges

Queria escrever uma história de amor, um livro tosco pra ler e chorar. Dias de pouco sono, muita chuva e cobertor. Queria me emocionar. Queria gritar no ouvido desse mundo, só pra chamar a atenção. Quero poesia de verdade sem frases prontas. Poesia sentida e doída, sangue pulsando forte na veia e com endereço certo. Não adianta, tem certas coisas que só ficam melhor com o tempo, assim como o vinho.

Vou escrever essa estória de amor, amor de tartaruga, amor de 300 anos. Amor sem pressa, coisa que não acaba, mesmo que exista um fim. Contar com alguém pra sempre, mesmo que exista um fim. Amor de tartaruga. Demora a chegar, mas quando chega esquece de ir.

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sexta-feira, janeiro 12, 2007

Cueca autolimpante

Postado por Elisandro Borges

Pessoas, isto não é nenhuma piada sem graça ou qualquer produto proveniente do colossal mundo tabajara. É verdade. Agora temos a cueca autolimpante. Brindemos uma nova era!

Vejam com os seus próprios olhos: www.g1.globo.com

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sábado, janeiro 06, 2007

Rabiscos tortos de um bêbado sem sentido

Postado por Elisandro Borges

A vida é real a partir do momento em que você consegue disfarçar a embriaguez daqueles passos trocados, naquele minuto em que você levanta extremamente bêbado por dentro e ilusoriamente são por fora. O bom é tentar alcançar o banheiro sem que ninguém note a leve falta de equilíbrio. E você inventa de escrever qualquer coisa no guardanapo, e escreve tudo errado, tudo. Levanta tonto e vai. A música tocando no fundo passa a ser sua realidade latente. E o álcool só te ajuda a entender o que não precisa ser entendido. Somos todos drogados mesmo quando bebemos socialmente nossa cerveja inocente de fim de semana. Eu dormiria tranqüilo sim. Como dizem: "Afinal existem anjos que te guardam".

28/12/06 - 00:30.

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