domingo, agosto 21, 2005

As maiores de todas as boas ilusões

Postado por Elisandro Borges

São um monte de coisas, coisas que trazem os melhores pedaços, as maiores de todas as boas ilusões. Temos essas boas ilusões. É bom, sim, é bom viver das boas ilusões, elas sempre ajudam a viver melhor, percebi isso. Percebi que é perfeito tudo que possa reunir pessoas com interesses em comum. Mas também sei que as pessoas alheias ao nosso mundo também são de alguma valia. São tantos os jeitos de se gravar o que se importa, o que é bom... Nunca valeu à pena qualquer desentendimento ou troca de desamores. Engraçado, não sei por que, mas voltei a pensar sobre o amor. Jamais fui o cara de fazer amorzinho. Parece que trepar sempre foi muito mais interessante pra mim, mesmo sob o torpor de um amor recente. Nunca fiz amorzinho. Não me venha com pudores, até o word quis consertar o meu “trepar”. Veio me dizer que trepar é um ato de plebeísmo e que eu não deveria usar palavras de baixo calão em meus textos. Sem problemas, eu desconsidero a deixa, mas amorzinho, por favor, fazer amorzinho não. Tudo bem, já rasguei o verbo, mas essa não é a intenção. A intenção é entender as boas ilusões. A intenção é lavar a alma com a vida extraída de seu melhor ângulo, ainda que relativo ou divergente. Por isso temos os afins. As pessoas, coisas, gostos, costumes... Que bom. Sobram as escolhas, então.

Ouça em alto e bom som: Cowboy Junkies - Sweet Jane

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